Águida Hettwer Poesias, crônicas e versos...

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Linha do tempo

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Águida Hettwer
 
 
 
Se eu puder me despir das armaduras, dos conceitos preestabelecidos, da ganância, das especulações, dos sentimentos que corrompem a alma, e me concentrar, no principio de toda vida. E experimentar o verdadeiro sabor da existência, o estar viva na sua complexidade.
 
 Sentindo o coração bater, ás vezes no descompasso, das decisões, entretanto, me posicionando sem receio de errar, e se por ventura, cair-me em contradições, possa, retomar ás ideias centrais, sem esmorecer. São nas desventuras, que se aprende o valor das coisas, dos efêmeros momentos e ínfimos gestos.
 
 Se for para guerrear, seja comigo mesma, naquilo que acredito e tenho princípios, onde a ética, a boa conduta, a disciplina, a coerência a verdade reine absoluta. Admitindo em primeiro as minhas fraquezas, a minha ignorância, diante da vida. Ao me juntar-me aos fracos, possa servir de consolo, tendo em vista, mostrar-lhes outros parâmetros e novos horizontes e juntos descobrir, que duas cabeças pensantes, valem mais que uma.
 
O dom da palavra foi me dado, talvez. Então que seja, modelada em versos de oração, a humildade permaneça em mim, e Deus que é dono de toda a verdade, se multiplique nos meus atos. Reconhecendo que sou uma peça, no quebra cabeça da existência e que preciso do meu semelhante para completar a gravura, da qual Deus é o artista excelso e supremo.
 
Tendo em vista, meus sonhos são reais, na medida, que os sustentos. E depende de mim, torna-los realidade. Não há nem melhor ou pior, apenas eu. E na corrente do amor, seja engajada, o tornando universal a qualquer ser vivente.
 
No amor, possa edificar-me e construir-me, calar-me quando necessário, sem ser omissa. Fragmentando-me na penumbra, na leveza de ser. Bebendo o cálice da paciência, nas mais horrendas situações.
 
Quisera ser semelhante a uma flor campesina, que nasce sem ser semeada, nos emaranhados das campinas e floresce, sem platéias, sem aplausos, num silêncio de intimidade, na simplicidade de ser flor, entretanto, desabrocha feliz em beleza rara e perfume.
 
 
31/03/2011